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Mostrando postagens de agosto, 2010

E depois que esta propaganda apareceu na livraria...

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1) Católicos passaram a engolir a hóstia de forma mais fervorosa e três vezes ao dia; 2) Gays empunharam faixas: "Nem só as mulheres são comestíveis!"; 3) O movimento feminista foi às ruas: "Mulher não é produto de consumo!" 4) Donos de prostíbulos venderam o peixe: "Aprecie sem moderação"; 5) E o sujeito que escreveu esta propaganda foi excomungado e perdeu o emprego (deveria ter perdido o diploma) * A dica da propaganda é do professor Antônio Santana. Valeu, "Santanovsky"!

É proibido xingar

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“É proibido xingar/ diz um estatuto que eu li/ é proibido xingar/ pois os homens vão te pegar!”. Em pleno Século XXI, só me faltava essa: censura, mordaça no torcedor de futebol. Dizer impropérios no estádio virou caso de polícia. O juiz marcou um pênalti inexistente contra seu time, o assistente anulou um gol legítimo em plena final de campeonato, a torcida adversária provoca a todo instante? Aguenta coração! E aguenta calado! Se xingar, vai em cana, vagabundo! O mais engraçado disso tudo é que a lei foi sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, torcedor ferrenho do “Curinthia” e apegado à linguagem popularesca como ninguém. Me poupe, viu. Esqueceram que o xingamento faz parte da cultura popular. 'Filho da puta', por exemplo, pode fazer referência até mesmo aos nossos melhores amigos, com quem temos um grau elevado de intimidade. Mas na arquibancada é crime? Façam-me o favor! Acho que os fazedores de leis deste país deveriam se preocupar em simplificar a lingua

Massa reduz e a hipocrisia avança

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Uma mensagem por rádio, uma reduzida e pronto. O piloto brasileiro Felipe Massa, nossa maior representação na Fórmula 1, virou vilão, frouxo etc. etc. etc. Na terra dos campeões Fittipaldi, Senna e Piquet, Massa desceu de esperança a vergonha nacional. Caiu em desgraça. A Ferrari, então, ganhou a insígnia da antiética, da antidesportividade. Pura hipocrisia. A Fórmula 1 há muito, mas muito tempo deixou de ser uma disputa entre pilotos. Virou peleja entre equipes, entre engenheiros. Diferentemente do futebol, esporte demasiadamente humano em que a decisão de uma partida ou campeonato está exclusivamente nos pés dos melhores atletas, na Fórmula 1 geralmente é o carro quem decide. Mérito para quem trabalha nos bastidores. Na pista, quem conduz a máquina é refém dela. Todo mundo sabe disso, inclusive os fãs da Fórmula 1. A mensagem recebida por Felipe Massa escancara uma situação cotidiana de um esporte milionário, que gera um oceano de dólares, euros investidos e que exigem retorno.