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Mostrando postagens de julho, 2008

Acredite se quiser... (Parte 3)

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E ainda não realiza o exame de próstata a laser???

Acredite se quiser... (Parte 2)

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Dizem que esse cara tentou tirar o time do Bahia do buraco, mas falhou na missão.

Acredite se quiser... (Parte 1)

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Peraí... Deus esfaqueou o cara ou o quê?

Canal de saída. Entrada NEVER!

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Exame de toque: a um passo de se tornar pré-histórico A capacidade criativa do brasileiro se agiganta na adversidade e taí a efervescência cultural dos anos de chumbo que não me deixa mentir. É só se sentir ameaçado, acuado, que o brasileiro dá logo jeitinho de bolar uma escapatória, e por mais dificultoso que seja o nó, desata e ainda segue fazendo graça da desgraça que lhe acometeu. Mas o curioso é que, nessa brincadeira, estamos a um passo de emplacar duas, entre as três maiores invenções da humanidade. Do sofrimento nasceu no Brasil, por volta de 1500, a grande criação da raça humana em toda a sua existência: o vatapá. Acorrentados nas senzalas e cansados de comer as espinhas e cabeças de peixe, os escravos aqui trazidos deram um jeito de acrescentar farinha de mandioca às sobras insossas dos banquetes da Casa Grande e prepararam um verdadeiro e delicioso argamassa, capaz de dar sustância para a labuta na lavoura. A segunda maior invenção da humanidade não é nossa, sou obrigado a

Causos de Alagoinhas

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Zé Canudinho e seu radinho de pilha * Roberto Müller Zé Canudinho ouve do compadre as recomendações. Com as severas regras da Confederação Brasileira de Futebol, ficou proibida a venda de qualquer bebida que contenha álcool nos estádios. – E agora compadre? Que é que a gente faz? Assistir a um joguinho de futebol sem tomar uma não dá! Se levar escondido e a polícia pegar, nós tamo em cana. Temos que dar um jeito. – Você fica do lado de fora eu jogo um cordão, amarra e durante o jogo eu vou tomando as minhas. – Não dá certo, você bebe, assiste ao jogo e eu fico do lado de fora. Já sei! Você tem rádio portátil? – Tenho. – Vamos encher os radinhos de cana e tomar todas, ninguém vai descobrir. A gente tira o miolo do rádio, reveste com material daquelas caixinhas de leite do supermercado, do buraco donde sai a antena a gente chupa e a policia não vai ver. E foi o que fizeram. Beberam todas. Depois do jogo um curioso pergunta: – Vocês agora deram para chupar até rádio? E Zé Canudinho respon

Presidente-bebum-traumatizado (enfim, uma explicação para a Lei Seca)

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Como um presidente aguarino pode assinar a Lei Seca em uma nação de tantos companheiros pinguços? Foram muitas horas de sono perdido, de pestanas gastas. Vasculhei a filosofia, a sociologia, a psicologia e a história. Escarafunchei Freud, devastei Karl Marx, revisitei Sócrates, Aristóteles, Platão e Foucault. Tamanho desespero, cheguei até a ligar para o Fala que Eu te Escuto. Enfim, encontrei a resposta para a minha dúvida cruel. E a resposta, meus caros, vem do próprio presidente Luis Inácio, alicerçada, quem diria, em um simples ditado popular. Eis o primeiro livro do presidente Lula para justificar, a Zeca Pagodinho e toda uma nação cachaceira, a assinatura tal da Lei Seca. xxxxxxxxxxx Nada a ver com cachaça, senhor presidente. Vivo bêbado e nem por isso sofro desse tipo de ameaça. No mínimo, este é o risco de quem se coliga a qualquer um.