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Mostrando postagens de outubro, 2007

Óia o que fala!

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Se você é jornalista - assim como eu - e gosta de botar apelido nos colegas de redação - assim como eu -, precisa estar atento - assim como eu. Pra não acabar fazendo, ou melhor, dizendo merda. Assim como o William Waack .

Nossa guerra

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Cristovam Buarque Na semana passada, no município catarinense de Joaçaba, uma moça pôs um gravador na minha frente e perguntou: "O que você diria ao pai de um jovem de 16 anos que diz ter decidido ser professor?" Respondi: "Diria que me sentia como se o rapaz estivesse se alistando no Exército em tempos de guerra. O pai tem todo o direito de se assustar com o futuro do filho, mas tem motivos para se orgulhar do seu patriotismo". A pergunta de Santa Catarina se justifica plenamente. Hoje, raros pais ficam felizes com a opção de um filho pelo magistério. Um mês atrás, em Brasília uma professora da rede pública me disse que o pai deixou de falar com ela, desde quando ela lhe comunicou sua opção pelo magistério. No Brasil, escolher o magistério é um gesto extremo, como alistar-se para ir à guerra. É triste reconhecer, mas a carreira de professor não oferece um futuro promissor. O jovem que escolhe essa carreira provavelmente terá um salário baixo, trabalhará em escolas