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Mostrando postagens de setembro, 2008

Jornalista singular, jornalismo no plural

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Esse cara aí da foto é Leandro Lopes, um jornalista grande e um grande jornalista, não necessariamente nessa ordem. Saiu da faculdade há cerca de dois anos, pouco mais ou pouco menos, e após breve passagem pela imprensa sergipana se mandou pra Belo Horizonte. Hoje é repórter cultural da Rede Minas. Lembro bem da primeira manchete do Léo. Reportagem recheada, sobre a situação da segurança pública em Sergipe. Lembro também, e como não iria lembrar, do título que trazia “Deus salve os sergipanos” ou algo parecido. Uma dessas mudanças de edição que deixam qualquer repórter puto. O Leandro também ficou puto, é claro. E como ficou! Ah, sim. Por que eu estou falando desse cara aqui no boteco? Bem, falar de Leandro Lopes é reverenciar o jornalismo em sua essência, e disso eu não me canso. É externar o orgulho de quem assiste, mesmo à distância, a erupção do espírito do repórter na cabeça e na alma de um garoto, onde há pouco fervilhavam as inseguranças de um foca. Sensibilidade, inteligência,

Pétala de poesia

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A grande beleza das flores está na simplicidade e generosidade com que permitem cultivar as sementes. Singela forma de retocar as cores do mundo.

Yes, nós temos Michael Phelps

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A saga dos campeões paraolímpicos em um país em crise de identidade e de imprensa míope A repetição exagerada da imagem do Michael Phelps em fusão com a bandeira dos Estados Unidos, antes, durante e depois das Olimpíadas de Pequim, na China, denuncia a vassalagem da imprensa brasileira frente aos ditames estadunidenses. Uma subalternidade muito mais a serviço da reverberação do american way of life (estilo de vida americano) do que mera forma de reconhecer o talento do maior atleta olímpico de todos os tempos. Recursiva na mídia da Guerra Fria, a expressão american way of life massificou a ‘qualidade de vida’ capitalista dos Estados Unidos enquanto alternativa ao socialismo defendido pela extinta União Soviética. Cravejou de tal forma os mandamentos do capital, por meio da deturpação do conceito de liberdade, que ainda hoje a mensagem ecoa entre povos de países em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, de forma subliminar, aparentemente inofensiva e paradoxalmente catastrófica em seus e

A última canção

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Álvaro Müller / Gilton Lobo O show já terminou Antes de a cortina se fechar A última canção, ninguém tocou Só resta um refletor Só resta o seu olhar A vida quase sempre pede bis O cantor insiste em sonhar E a platéia aplaude, encantada A estréia do final dessa canção O maestro escolhe A estrofe mais cantada E o amor, enfim, refrão. *(Música inscrita no último Prêmio Banese)

Propaganda proficioanal

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Isso não é jogar a última pá de cal na língua portuguesa. É bater laje sobre o Aurélio.