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Mostrando postagens de setembro, 2010

“Quem para de competir no Brasil vira bagaço de laranja”

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Medalhista ol í mpico no salto triplo, Nelson Prudêncio é a prova de que o brasileiro precisa pular a falta de incentivo e de políticas eficientes para se imortalizar na história do atletismo Os Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, eternizaram uma das mais memoráveis disputas pelo ouro de todos os tempos. Era a final do salto triplo. Na briga pelo lugar mais alto do pódio, o recorde mundial foi quebrado nada menos do que nove vezes. Entre os competidores, o brasileiro Nelson Prudêncio, à época com 24 anos, saltou 17,27 metros, viveu a alegria de ser recordista e, logo depois, foi superado por Viktor Saneyev. Com 17,39 metros, o soviético ficou com o recorde mundial e o ouro. Prudêncio, com a honrosa prata. Quatro anos depois, nas Olimpíadas de Munique, então Alemanha Ocidental, Prudêncio voltou a ganhar mais uma medalha, desta vez de bronze, e cravou definitivamente seu nome na história do atletismo. Somadas a dois vice-campeonatos nos Jogos Panamericanos – Winnipeg, em 19

Craques sem rédea

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No País do futebol e da impunidade, todo craque de bola tem direito a fazer o que bem entende fora das quatro linhas: infringir leis, provocar confusões, protagonizar cenas de violência e desrespeito e depois sair ileso, sem qualquer tipo de punição à altura do ato absurdo que cometeu. A peleja entre o atacante Neymar, dos Santos, e o então técnico do Peixe, Dorival Júnior, é sintomática. Sentindo-se dono do time e da bola, Neymar não aceitou a ideia de passar a vez para que um colega de equipe cobrasse o pênalti contra o Atlético Goianiense. Dedo em riste, achincalhou o treinador, os colegas de profissão e, por tabela, a torcida do Peixe. O agredido Dorival Júnior foi demitido do Santos, duas rodadas depois, por anunciar que sacaria Neymar da partida contra o Corinthians. Numa tentativa de restabelecer um pouco de ordem e respeito na Vila Belmiro, acabou crucificado. Já o agressor Neymar levou uma multazinha de R$ 50 mil – para ele esta quantia é uma multazinha mesmo – e retornou ao