Foto: http://www.infonet.com.br/ A decisão do Juízo da 12ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, que bane torcidas organizadas dos estádios Lourival Baptista, na capital, e Presidente Médici, em Itabaiana, pode até não ser uma liminar capaz de extinguir, por si, a criminalidade no futebol sergipano. Mas é passo firme no processo de lavagem moral das arquibancadas, tiro certeiro contra a absurda institucionalização da violência. Todo integrante de torcida organizada é violento? É criminoso? Não, não é. Mas todas as guerras, tiros, facadas, pedradas, arrastões, mortes de jovens, lágrimas e dores de familiares escoram-se na rivalidade de tribos inconseqüentes e ostentam as insígnias dessas facções. A violência se fortaleceu, se caracterizou, se profissionalizou, e isso é o mais grave. Ao longo dos anos, no entorno das quatro linhas que guardam o espetáculo da bola, surgiu um espetáculo às avessas, de horror. Com nome e endereço. Tripudiador a ponto de enfiar um belo de um nariz de palhaço à ...