“Quem para de competir no Brasil vira bagaço de laranja”
Medalhista ol í mpico no salto triplo, Nelson Prudêncio é a prova de que o brasileiro precisa pular a falta de incentivo e de políticas eficientes para se imortalizar na história do atletismo Os Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968, eternizaram uma das mais memoráveis disputas pelo ouro de todos os tempos. Era a final do salto triplo. Na briga pelo lugar mais alto do pódio, o recorde mundial foi quebrado nada menos do que nove vezes. Entre os competidores, o brasileiro Nelson Prudêncio, à época com 24 anos, saltou 17,27 metros, viveu a alegria de ser recordista e, logo depois, foi superado por Viktor Saneyev. Com 17,39 metros, o soviético ficou com o recorde mundial e o ouro. Prudêncio, com a honrosa prata. Quatro anos depois, nas Olimpíadas de Munique, então Alemanha Ocidental, Prudêncio voltou a ganhar mais uma medalha, desta vez de bronze, e cravou definitivamente seu nome na história do atletismo. Somadas a dois vice-campeonatos nos Jogos Panamericanos – Winnipeg, em 19...