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Mostrando postagens de junho, 2006

Gordinho enlatado? NEM MORTO!

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Está cada dia mais difícil ser gordo nesta ----- de mundo estereotipado. Como se já não bastassem as espremedoras roletas de ônibus e terminais, as poltronas apertadas, os preços abusivos dos produtos dietéticos – artifícios para os fofinhos inconformados que precisam sair da crise existencial –, agora somos obrigados a andar pelas ruas com roupas apertadinhas, parecendo sardinhas na lata. Assim, não tem obeso que agüente, caramba! Nós, os gordinhos, somos heróis natos. Mesmo antes de darmos os primeiros passos ou falarmos as primeiras palavras, já aprendemos a enfrentar as agruras proporcionadas pelos quilinhos a mais.. entre elas, as piadinhas e os apelidos que, acreditem, nos perseguem por toda a vida. De “bochechudinhos” nos primeiros cinco, seis anos de existência, passamos a ser tachados como rolhas de poço; baleias; elefantes; hipopótamos, free willys; cocôs de dinossauro; bujões de gás; modelos da Butano... e, ainda assim, conseguimos – entre lágrimas escondidas e sorrisos amar

Eu não mordo travesseiro!

Os mordedores de travesseiro que me perdoem, mas não sou homossexual. E não digo isso em tom pejorativo ou, muito menos, preconceituoso. Respeito os homens que têm desejos sexuais por outros homens e até admiro os assumidos, aqueles que, no quesito “coragem pra encarar a nossa sociedade hipócrita”, são infinitamente mais machos do que eu ou qualquer outro hetero que se preze. Talvez até disponham de um culhão a mais no saco, quem sabe? Não serei o cientista a fazer essa constatação. Mas, apesar de não possuir trejeitos femininos – pelo menos, acredito que não – e de jamais ter me deparado com o desejo de sentir um barbudo fungando ao meu cangote e arranhando-me o pescoço com a barba mal feita, fui rotulado como sendo “do babado”, por um jornalista sergipano, amigo de uma outra colega de profissão. Detalhe: ele é homossexual e baseia o seu argumento no fato de eu andar com amigos homossexuais. Assim como ele. Pensamento retrógrado o desse pobre rapaz... Numa época em que as mulheres já